
A rotação e culturas é uma prática agronômica cujo objetivo é alternar diferentes espécies de plantas no mesmo campo, em um determinado período. As culturas são plantadas na mesma ordem, ano após ano, em ciclos de 2, 3, 4 ou mais anos. Essas rotações são conhecidas como rotações de dois anos, rotações de três anos, rotações de quatro anos etc. A duração de culturas é diferente da monocultura, em que um tipo de cultura, como o milho, é plantado no mesmo campo por vários anos consecutivos. As muitas vantagens da rotação de culturas incluem a melhoria da estrutura do solo (limitando a erosão do solo), o aumento da fertilidade do solo e a melhoria da resistência a pragas e doenças.
A alternância de culturas na rotação de culturas é uma estratégia eficaz para melhorar o solo.
A prática de plantar uma sequência de culturas diferentes (família de culturas e tipo: primavera ou inverno) baseia-se em considerações agronômicas. O aumento da produtividade e a preservação do solo, no médio e longo prazo, são apenas dois dos objetivos da rotação de culturas, que são alcançados por meio da preservação e até mesmo da melhoria da fertilidade do solo. Diferentes espécies de plantas absorvem e liberam nutrientes em diferentes quantidades. Algumas culturas são mais exigentes em termos de nitrogênio, outras de fósforo ou potássio, influenciando a escolha na rotação de culturas. O objetivo da rotação das culturas é enriquecer o solo e otimizar a fertilidade, garantindo que ele contenha o teor necessário de nutrientes. O milho e o trigo, por exemplo, que exigem muito fertilizantes de nitrogênio, são precedidos por culturas que enriquecem o solo, como gramíneas, leguminosas e culturas proteicas na rotação de culturas. A colza, que exige muito P e K, pode ser cultivada depois de cereais que exigem pouco.
A rotação de culturas também é importante para regenerar a estrutura do solo, principalmente quando culturas intermediárias, como a soja, fazem parte da rotação. Uma vez destruída, a matéria orgânica é transformada em húmus.
A alternância de culturas com diferentes estruturas de raízes também ajuda a estruturar o solo e a criar passagens para a água, os elementos minerais e a fauna. Culturas proteicas, sementes oleaginosas como a soja e leguminosas com raízes axiais podem se alternar com gramíneas com sistemas de raízes fasciculares na rotação de culturas.
“Definições suplementares: A rotação de culturas é uma prática agrícola essencial para a sustentabilidade do solo.”
- O plano de rotação de culturas refere-se a todas as rotações de culturas em uma fazenda ou região inteira.
- Os termos “primeira safra”, “safra intermediaria” e “última safra” referem-se às culturas na rotação de culturas. A primeira é escolha por seu valor nutritivo, a segunda é a mais rentável e a última é geralmente a que limpa o terreno.”

A rotação de culturas interrompe o ciclo de pragas e doenças.
A interrupção do ciclo de bioagressores. A resistência a pragas e doenças específicas de uma família de plantas (pragas e parasitas) é obtida com o plantio de uma nova cultura na rotação de culturas. As pragas e os parasitas diminuem, pois não têm mais um ambiente favorável para viver devido à rotação de culturas. De fato, a rotação de culturas reduz a necessidade de insumos para combatê-los.
As ervas daninhas que se desenvolvem com determinadas espécies de culturas também são reduzidos com essa prática. Como culturas “propagadoras de ervas de plantas daninhas”, como o milho, podem seguir culturas de “limpeza” para evitar o surgimento de plantas daninhas. A alternância de culturas reduz a necessidade de usar os mesmos ingredientes químicos ativos para destruir as ervas daninhas. A preparação do solo adicional também reduz o uso de proteção de culturas, contribuindo para uma rotação de culturas mais sustentável.
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