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Quando é necessária a manutenção de um pasto com baixa produtividade?

O sistema de produção de gado no Brasil é extensivo em sua maioria. Um grande obstáculo para a produtividade animal é a degradação de pastagens, problema que pode começar do pasto com baixa produtividade, que pode iniciar o processo contínuo chamado degradação de pastagem.

A etapa mais branda - fase de manutenção - é a que apresenta pastagem com baixa produtividade. A intermediária consiste na degradação de pastagem propriamente dita. A mais grave é a degradação do solo, quando pode ocorrer erosão.

Em menor quantidade, a pastagem não consegue nem se desenvolver nem manter o desempenho animal durante o pastejo. 

Com o tempo, falta de disponibilidade e de qualidade se somam, e isso resulta em queda na produtividade animal (perda de peso ou de produção de leite). 

Esses são apenas os primeiros de uma série de prejuízos da pastagem degradada, nem sempre de fácil identificação. Por isso, o gerenciamento responsável e racional do empreendimento pecuário é essencial. A administração deficiente é um dos grandes motivos da degradação de pastagens.

Quando reformar a pastagem

Com frequência, conduzir a atividade pecuária de forma organizada resolve a pastagem com baixa produtividade, pois identifica a fase de manutenção, ideal para que intervenções simples (reformas) tornem a pastagem produtiva.

No pasto com baixa produtividade, com pastagem já estabelecida, práticas de conservação do solo (aplicação de calcário e de fertilizantes), de correção e o ajuste do número de animais na pastagem são suficientes em geral.

Causas da degradação da pastagem

Quando o pasto com baixa produção evolui para degradação de pastagem, plantas invasoras, pragas e doenças surgem junto à queda de quantidade e qualidade da forrageira.

As principais causas da degradação da pastagem são desleixo com a fertilidade do solo (reposição de nutrientes e correção), manejo inadequado de pastagens e excesso de lotação de animais (favorecendo o pasto rapado ou passado).

A degradação de pastagens também pode ter relação com a espécie de forrageira ou cultivar: escolha inadequada ao objetivo da produção, falta de adaptação ao solo ou sementes de má qualidade.

Outros motivos são: uso incorreto de sistemas e métodos de plantio e mau preparo do solo.

Como tornar produtivo o pasto degradado

O descuido do pasto com baixa produtividade pode gerar a pastagem degradada. Os métodos de recuperação e renovação tornam essa pastagem produtiva e exigem mais operações e investimentos.

A principal diferença entre eles está na escolha da espécie forrageira ou cultivar. Quando o objetivo é restabelecer a produção da pastagem, sem haver troca de forrageira ou cultivar, há recuperação. Para nova pastagem, usa-se renovação.

Os dois métodos possuem forma direta e indireta.

Além de práticas químicas, mecânicas (entre outras) da forma direta, a indireta alterna as culturas da pastagem com plantação de grãos (milho, sorgo, soja) ou de outras forrageiras. Esse uso de intermediários permite eliminar ou reduzir sementes anteriores com maior eficácia.

O tipo direto de recuperação de pastagens depende do nível de degradação. Podem-se usar desde práticas de fertilização e controle de daninhas (biológico, químico ou mecânico) até medidas para descompactar o solo.

Já a renovação é usada para degradação extrema. Utiliza procedimentos químicos (como agrotóxicos) e mecânicos para exterminar a forrageira anterior. Não faz uso de culturas intermediárias e necessita de grandes investimentos.

Nas formas indiretas, para lavouras ou pastagens anuais, indica-se o sistema de integração lavoura-pecuária (ILP). Algumas vantagens são melhorar propriedades físicas e químicas do solo e controle de pragas e doenças. Traz benefícios da fase de manutenção até os primeiros níveis de degradação de pastagem junto ao sistema de plantio direto.

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