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6 práticas para evitar desperdícios na pulverização agrícola e economizar defensivos

Descubra dicas de como evitar perdas e desperdício do produto na pulverização agrícola com práticas eficazes! Evite prejuízos e aprenda a fazer do pulverizador o melhor equipamento!

Você sabia que até metade da calda aplicada na pulverização pode não chegar ao alvo, se perder no ar ou evaporar antes de fazer efeito?


Em um cenário onde os defensivos representam até 30% do custo de produção, cada aplicação precisa ser precisa.
Mais do que um bom insumo, aplicar bem é o que faz a diferença no bolso e na lavoura.

1. Como definir o volume ideal e a dose correta na pulverização agrícola?

Antes de qualquer aplicação, o planejamento técnico é o ponto de partida. E isso começa pela definição do volume ideal por hectare, respeitando as recomendações agronômicas e técnicas do produto. No Brasil, há uma ampla variação de doses recomendadas, especialmente entre culturas como soja, milho e algodão, exigindo atenção redobrada.

Além disso, cada cultura responde de maneira diferente à cobertura. Plantas de maior porte ou com arquitetura foliar densa exigem maior volume ou tecnologias de pulverização mais direcionadas. Por isso, adequar o volume da calda à necessidade específica da cultura e do estágio fenológico evita não só perdas, mas também aplicações ineficazes, capazes de reduzir a eficiência fortemente.

Dica técnica: produtores que operam com pulverizadores com ajuste eletrônico de vazão — como os da linha KUHN Gardien H ou os autopropelidos Boxer 2000 — conseguem configurar o volume exato diretamente da cabine, minimizando erros humanos e garantindo uma cobertura mais uniforme. Isso vai trazer mais controle e mais produtividade.

2. Escolha do bico ideal: tamanho de gota certa faz diferença

Os bicos de pulverização são os “pincéis” do agro: escolheu o errado, estraga toda a obra. A escolha deve considerar:

  • Tipo de aplicação (fungicida, inseticida ou herbicida);
  • Condições climáticas do dia (vento e umidade);
  • Tamanho da gota desejada;
  • Pressão de trabalho;
  • Altura da barra.

Bicos que produzem gotas muito finas favorecem a deriva, principalmente em dias quentes e secos. Já gotas muito grossas podem não realizar o atingimento do alvo com eficácia, especialmente em folhas cobertas ou voltadas para baixo.

Dica prática: os pulverizadores Kuhn oferecem tabelas e sistemas inteligentes que facilitam a escolha correta dos bicos, com suporte técnico especializado que orienta as trocas sazonais de acordo com o tipo de defensivo e clima local.

3. Qual a relação entre velocidade, pressão e eficiência na pulverização?

A interação entre velocidade de deslocamento e pressão de pulverização é uma das principais causas de erros nas lavouras. Se a pressão estiver alta e a velocidade for lenta na aplicação de defensivos, você pode gerar uma névoa de gotas finíssimas, o que é um prato cheio para a deriva. Por outro lado, andar rápido demais com pressão baixa pode significar pouca cobertura ou aplicação desigual.

Operar dentro da faixa ideal para o bico, mantendo uma velocidade constante, é fundamental. Isso exige treinamento do operador, uso de piloto automático (quando disponível) e, preferencialmente, um sistema que regule automaticamente a pressão conforme a velocidade, como o monitor Isoview, utilizado nos pulverizadores autopropelidos Kuhn Boxer (M ou H), que também permite corte de seções e compensação de terreno.

Dica prática: é comum o uso de taxas de 200 a 300 L/ha com velocidades entre 6 e 12 km/h. Ajustar isso com precisão, sem depender do “olhômetro”, é o que separa a aplicação profissional da amadora.

4. Condições meteorológicas: o que observar para executar a pulverização

A pulverização deve sempre considerar três variáveis meteorológicas principais:

  1. Velocidade do vento: acima de 10 km/h, o risco de deriva cresce exponencialmente. O ideal é aplicar entre 2 e 5 km/h.
  2. Temperatura: o calor acelera a evaporação da gota. Evite aplicações acima de 30 °C.
  3. Umidade relativa do ar: abaixo de 40%, a evaporação das gotas se intensifica.

⚠️ Erro comum: aplicar ao meio-dia, em plena insolação. Mesmo com um bom bico, parte da calda pode evaporar antes de atingir o alvo.

Dica prática: pulverizadores equipados com sensores de clima e integração com mapas meteorológicos (via ISOBUS, por exemplo) ajudam o operador a tomar decisões em tempo real, evitando desperdícios mesmo em regiões de clima instável.

5. Manutenção preventiva e calibração frequente evitam desperdícios

Mesmo com os melhores bicos e sistemas eletrônicos, equipamentos mal calibrados ou mal conservados geram erros silenciosos, mas perigosos. Entre os principais problemas:

  • Vazamentos em mangueiras;
  • Bicos desgastados que aumentam ou diminuem a vazão;
  • Filtros entupidos que provocam falhas intermitentes.

Dica prática: implemente um protocolo de manutenção semanal com inspeção visual de mangueiras, testes de vazão em bicos (comparando com a vazão teórica) e limpeza completa do tanque ao fim de cada aplicação.

Na KUHN Brasil, revendas credenciadas oferecem suporte técnico para revisões preventivas, alinhado com o cronograma das safras, garantindo performance constante ao longo do ciclo.

6. Automação e precisão: a tecnologia como aliada da pulverização

Nos últimos anos, a automação deixou de ser uma exclusividade dos grandes produtores e passou a integrar a rotina de médios e até pequenos.

Ferramentas como:

  • Seção automática (desliga bicos em áreas já tratadas);
  • Taxa variável (muda dose conforme mapa de aplicação);
  • Telemetria e relatórios de aplicação integrados à nuvem;

... já são compatíveis com pulverizadores de entrada e acoplados.

Com o MyKUHN, por exemplo, o produtor pode acessar dados operacionais, históricos de manutenção e até manuais de forma centralizada, melhorando a gestão do maquinário e a eficiência no uso dos recursos.

A pulverização precisa ser inteligente para evitar desperdícios

Evitar desperdícios na pulverização é um fator de enorme importância e exige muito mais do que boas intenções: demanda técnica, conhecimento agronômico e investimento em boas práticas e tecnologia. Cada gota que não atinge seu alvo é prejuízo direto no bolso do produtor e no resultado da lavoura.

A boa notícia? Com um pouco de orientação, disciplina e as ferramentas certas — muitas das quais já estão à disposição no Brasil e disponíveis na rede Kuhn— é possível transformar a pulverização em um processo limpo, preciso e altamente eficiente no campo!

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