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SIM, A BIOECONOMIA PODE ALTERAR A ROTA E NOS LEVAR A UM MUNDO MELHOR. Desperdício, consumismo, poluição e desmatamento estão levando o planeta para um caminho arriscado.

O mundo está diferente e não é de agora. 

A humanidade avançou em muitos aspectos e, infelizmente, deixou de cuidar dos impactos negativos desse avanço sobre o meio ambiente.

Aumentaram-se as emissões de gases de efeito estufa (GEE), aumentou-se a temperatura média da Terra e, dessa forma, vieram as mudanças climáticas oferecendo sérios riscos à humanidade e à economia mundial como um todo.

Uma grande preocupação é esse descontrole diminuir a produtividade e a geração de riqueza global. Assim, pensar em desenvolvimento sustentável é fundamental. Foi nesse contexto que surgiu a bioeconomia.

 

O que é a Bioeconomia?
 

O termo bioeconomia ficou popular na primeira década do século XXI. 

É classificado como a “produção, utilização e conservação de recursos biológicos, incluindo os conhecimentos relacionados à ciência, tecnologia e inovação, para fornecer informações, produtos, processos e serviços em todos os setores econômicos, visando uma economia sustentável”.

O objetivo principal é substituir produtos de origem fóssil e nos tornarmos mais conscientes sobre os recursos do planeta. 

Ou seja, é proteger o meio ambiente, evitar a superexploração dos recursos naturais e potencializar a biodiversidade.

Dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD) mostram que esse setor já movimenta aproximadamente 2 trilhões de euros e gera emprego para 22 milhões de pessoas.

É uma iniciativa que resulta em diversas vantagens, como garantir a segurança alimentar da humanidade e reduzir o estresse hídrico; promover o uso de energias renováveis; preservar flora e fauna e melhorar a saúde pública ao reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
 

A Bioeconomia no Brasil.

 

A bioeconomia está presente em praticamente todas as atividades da economia brasileira, como a agropecuária e a produção de combustíveis. 

Segundo a FGV, a bioeconomia, através de recursos biológicos, representou 20% do PIB brasileiro em 2019.

Um estudo do BNDES também disse que, em 2016, o valor de venda do setor agro no país totalizou cerca de US$ 171.385 milhões e estima-se que 57% desse valor foi diretamente ocasionado pela bioeconomia.

O Brasil, desse modo, é um país com excelentes oportunidades sustentáveis por conta da ampla biodiversidade e grandes áreas de terra cultivável.

Nosso potencial de crescimento é gigantesco! Especialistas afirmam que ainda podemos agregar muito valor à indústria, tanto no mercado interno quanto no mercado externo.

 

Exemplos de Recursos da Bioeconomia.

 

Biomassa: uma das fontes energéticas mais importantes do Brasil. Utiliza elementos orgânicos como restos de animais e plantas em sua produção (materiais lenhosos; cascas e sementes de plantas). A partir da biomassa, são feitos diversos subprodutos, como óleos vegetais e biocombustíveis.

Biocombustíveis: derivados de biomassa renovável que possuem baixo índice de emissão de poluentes. No Brasil, os principais biocombustíveis líquidos utilizados são o etanol (obtido através da cana-de-açúcar) e o biodiesel (extraído de óleos vegetais ou de gorduras animais).

Bioplástico: tipo de plástico que não depende do petróleo como matéria-prima, produzido através de fontes renováveis como cana-de-açúcar, milho, batata e beterraba. São materiais que se decompõem muito rápido (média de 2 anos).

Bioeletricidade: faz referência à energia elétrica gerada a partir da biomassa. No Brasil, cerca de 80% da bioeletricidade vem dos resíduos da cana-de-açúcar. 

 

Como vimos, a bioeconomia é uma forte aliada para corrigir a rota atual da sociedade rumo a um futuro sustentável.

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