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Qual a influência das condições climáticas na aplicação de defensivos?

Para controlar os indesejáveis invasores, como pragas e plantas daninhas, é importante saber os fatores que influenciam no desempenho dos defensivos agrícolas, isso porque ninguém gostaria de perder insumos e ver o seu orçamento ir embora sem retorno algum. Dentre eles, o clima é um aspecto poderoso para a qualidade da aplicação e, consequentemente, para um melhor rendimento.

A influência climática

Uma boa pulverização busca acertar o alvo de maneira uniforme e em volume adequado para que a aplicação seja eficaz, mas se o vento, a umidade do ar e a temperatura não são ideais, a mão de obra e os produtos podem ser desperdiçados, ou seja, o trabalho pode ser em vão. Tendo como exemplo a atuação do vento, se não for observada a sua velocidade, a aplicação do defensivo pode resultar em maior ou menor quantidade de gotas na folha, correndo o risco de prejudicar a ação de controle do agente inconveniente. Então, entenda melhor como as condições climáticas influenciam na aplicação dos defensivos agrícolas.

O vento

Ainda falando sobre o vento, além da aplicação insuficiente no alvo, e um provável desperdício por causa de ventos muito rápidos, há também prejuízo quando a velocidade é baixa, pois pode acontecer o fenômeno da inversão térmica, que faz com que as gotas fiquem fixa na atmosfera por mais tempo que o desejável, já que o ar frio fica retido em baixas altitudes. Por isso a ANDEF indica em seu Manual de Tecnologia de Aplicação de Produtos Fitossanitários, que a condição ideal do vento para realizar a pulverização é uma brisa leve, na qual a velocidade estaria entre 3,2 e 6,5 km/h.

Umidade do ar

Assim que se aplica o defensivo, as gotas vão perdendo a umidade, então uma umidade do ar muito baixa ocasiona evaporação também mais rápida, de modo que a gota pode acabar não chegando no alvo. A ANDEF recomenda que as condições limites para que a aplicação seja boa seja um índice de 55% de umidade relativa do ar, assim, abaixo dessa porcentagem a qualidade será comprometida.

Temperatura

A temperatura é primordial para que o produto aplicado mantenha a eficácia desejada. Quando as temperaturas estão elevadas a evaporação é muito mais rápida, então o alcance da área desejada é dificultado, por isso, a ANDEF indica que o ideal é que o ambiente esteja abaixo de 30º C. Já quando as temperaturas estão baixas, por exemplo, abaixo de 15º C, a AgroPós destaca que a planta pode ser prejudicada, de modo que a absorção do defensivo é ruim por causa da baixa taxa de metabolismo.

Como visto, o produtor precisa estar atento a todas essas variações, sabendo quais períodos apresentam melhores condições climáticas e ambientais para que a aplicação dos defensivos seja boa.

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