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Quais são as principais raças de gado leiteiro no Brasil?

Todos os dias, bilhões de pessoas consomem leite. E, no Brasil, ele tem grande peso na economia interna. O país é um dos cinco maiores produtores de leite do mundo.

O agronegócio brasileiro é uma atividade rentável, mas cada fazenda equivale a um sistema único de produção. Assim, muitos fatores devem ser analisados e um deles é a adaptação das raças.

Conheça três grandes raças de gado de leite no Brasil, bem como algumas de suas características e as regiões onde estão:

Raça Holandesa

Saiba que 76% dos maiores produtores de leite usam a Holandesa no país e 38% deles ficam no Sudeste.

É a raça de vacas que mais produz leite em volume., por isso, é conhecido como o melhor gado leiteiro do mundo. Porém, a alta produção pode variar, pois o gado é europeu. A adaptação a climas quentes é difícil. A vaca reproduz mal e produz pouco em temperaturas desagradáveis.

Nesse caso, o sistema de produção intensivo é o melhor para o gado Holandês. Isso também ajuda na rusticidade. O controle de carrapatos fica mais fácil, por exemplo.

A raça tem grande porte, mas as vacas-leiteiras são mansas. Isso permite três ou quatro ordenhas diárias. Durante seus 305 dias em lactação, produzem uma média de 6 a 10 mil quilos de leite.

É comum cruzar a Holandesa com outras raças leiteiras mais adaptáveis (zebuínos). Assim, existem Jersolando (Jersey), Guzolando (Guzerá) entre outras.

Raça Gir Leiteiro

A raça Gir tem dupla aptidão. É usada na produção de carne e de leite. Mas há variedades certas para cada fim.

O gado Gir Leiteiro é uma raça zebuína, assim, ajusta-se bem aos climas típicos do Brasil. Entre todas as raças, é a de maior produção em clima tropical.

Sua origem explica:

É próprio de região seca e árida na Índia. Toleram mais o calor. Ou seja, não sofrem de estresse térmico com facilidade. Por isso, a raça de gado Gir Leiteiro é usada nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.

Aliás, a raça de gado Gir é rústica. Resiste a carrapatos e a outros parasitas. Assim, tem uma boa produção leiteira a pasto. Inclusive na baixa oferta de alimentos. Além disso, tem boa conversão alimentar. Isto é, transforma bem o que come em peso.

Docilidade, baixo custo de manutenção, longevidade reprodutiva, facilidade de parto e médio porte são outras vantagens.

A Associação de Gir Leiteiro informa a média de 3,6 mil quilos de leite em 305 dias de lactação. Alguns dados apontam para o primeiro parto aos 34,5 meses. A variação pode ocorrer entre 27 e 48 meses. Tem produção razoável de leite até os 15 anos de idade.

Raça Girolando

É o mestiço do Brasil. Nasce do cruzamento do Gir Leiteiro com o gado Holandês.

Por causa da herança zebuína Gir, a raça de gado Girolanda se adapta a condições diversas. Climas, manejos, sistemas de produção e estações do ano. Ele também tolera altas temperaturas sem estresse corporal. E, além disso, é rústico. Resiste bem a parasitas, por exemplo.

A boa produção de leite vem da origem taurina holandesa. Com esses pontos fortes, o gado de leite Girolando produz 80% do total do país.

É uma raça de bovinos de corte e leite. De um lado, a vaca-leiteira. Do outro, o gado Girolando na pecuária de corte.

A produção média foi de 5.671 quilos de leite por vaca em 305 dias até 2019. A primeira cria vem na idade média de 33 meses. Mas pode variar dos 17 aos 53.

Fertilidade, boa conversão alimentar e longevidade são outras vantagens. Assim, a Girolando é a escolha de 20% dos Top 100 produtores de leite brasileiros. Grande parte deles está no Sudeste, seguida por Nordeste e Centro-Oeste. Porém, é encontrada em todo o Brasil.

Kuhn Brasil

A Kuhn tem experiência de mais de 50 anos na pecuária. Suas máquinas são equipadas com soluções inteligentes. Tanto para o pequeno quanto para o grande produtor. Tudo para um melhor desempenho do agronegócio.

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