Entenda como reduzir custos através da manutenção preventiva de máquinas agrícolas
Uma das formas de melhorar a rentabilidade nas propriedades agrícolas é reduzindo os custos de produção. E dentro desses custos está a manutenção de máquinas agrícolas, que normalmente é negligenciada, e que, apesar de não ser um custo fixo, é um gasto constante e deve ser observado.
Desde as grandes propriedades até os pequenos produtores, o uso de maquinário agrícola é cada vez mais frequente e importante para ganho de produtividade no campo, além de garantir sustentabilidade devido a demanda cada vez mais alta de alimentos de qualidade.
Você já imaginou quanto custa um dia do seu negócio parado? Aí que entra a manutenção preventiva, para que a produção não pare e evite gastos maiores com consertos no futuro.
Mas o que é a manutenção preventiva?
Como o próprio nome sugere ela busca prever problemas e evitar manutenções corretivas, que têm o objetivo de corrigir.
E qual é melhor? Fica claro que a manutenção corretiva apresenta custos elevados, pois, além do maior tempo de parada do equipamento, implica gastos significativos com peças de reposição. Por outro lado, a manutenção preventiva, representa menores custos com material e serviços.
Quando ela é feita periodicamente, a vida útil das máquinas e equipamentos é prolongada, dessa forma, aumentando a produtividade e garantindo mais aproveitamento de recursos.
Principais benefícios
- Redução de custos
- Maior segurança para os profissionais
- Aumento da durabilidade dos equipamentos
- Maior produtividade na lavoura
- Melhor uso de recursos
Como fazer a manutenção preventiva
Primeiramente temos que identificar todas as máquinas e equipamentos que receberam cuidados regulares. Após feito isso, descrever para cada um dos itens quais serão as manutenções realizadas e de quanto em quanto tempo será feita.
O conceito é simples, montar em uma planilha todas as manutenções que serão realizadas em tal período. Porém, na prática. é sempre um pouco mais difícil de executar, principalmente em pequenas propriedades, onde não existem processos claros e bem definidos.
O primeiro passo, então, é definir quais serão as máquinas e equipamentos que receberão manutenção preventiva. Feito isso, agora liste todos os itens de cada máquina que serão analisados.
Alguns itens comuns:
- Nível de fluidos (cárter, transmissão, radiador etc.);
- Pressão e estado de conservação dos pneus;
- Filtros de ar;
- Pontos de engraxe;
- Sistemas elétricos (partida, luzes etc);
- Correias e tensionadores;
- Baterias.
Pronto, agora você já já tem as máquinas e os itens que serão verificados em cada máquina, precisamos definir qual será a periodicidade.
Ela pode ser definida por períodos, 3 meses, 6 meses, ou também por uso, após 250h de uso, 500h, etc.
E para finalizar o seu processo de manutenção preventiva, só falta definir quem será o responsável por cada manutenção. Dessa forma você tem um processo completo e vai reduzir muito as dores de cabeça e custos lá na frente.
Confira um exemplo de tabela de manutenção preventiva:
Dê preferência para peças originais
Utilizar peças paralelas pode colocar em risco o operador e também causar mais danos ainda ao equipamento ou máquina. As peças originais apresentam maior durabilidade além de serem confiáveis e garantidas pela fabricante. Você já está fazendo a manutenção preventiva para evitar futuras dores de cabeça, é melhor garantir nessa etapa do processo também.
Treinamento qualificado
Um ponto importante é que se a manutenção for feita internamente, na sua propriedade, lembre de oferecer treinamento especializado para os operadores, um local e equipamentos adequados para realizar com segurança e eficiência.
Pense na manutenção preventiva como um investimento na sua propriedade e não esqueça de colocar tudo no papel, analise os indicadores e custos de cada operação.
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